Poema, de Mário Cesariny
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
Homenagem singela ao poeta e pintor Mário Cesariny que morreu nesta madrugada de domingo, aos 83 anos, vitima de doenca do foro oncológico.
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
Homenagem singela ao poeta e pintor Mário Cesariny que morreu nesta madrugada de domingo, aos 83 anos, vitima de doenca do foro oncológico.
Comentários
Olá
conhecia alguma poesia de Cesariny mas hoje devo estar a conhecer toda a obra :))
Subliminares era só uma pequena brincadeira porque ao longo deste último tempo tens-me parecido simpática (e sensata, desculpa, aqui aparece cada ave rara)
E a butter já me tinha dito que eras.
(mas está escrito ali em cima tontinha... eheheheeh)
Já vim, já li, vou pr aqui passando. Como já tens registo no blogspot e quiseres passar no Voando (e escrever) já é possível. Ali não aceito anónimos porque... olha... porque já houve gente muito bera...
Boa segunda-feira (dia de tormento)