O que desejei às vezes


O que desejei às vezes
Diante do teu olhar,
Diante da tua boca!



Quase que choro de pena
Medindo aquela ansiedade


Pela de hoje - que é tão pouca!
Tão pouca que nem existe!
De tudo quanto nós fomos,


Apenas sei que sou triste.




António Botto
Aves de Um Parque Real
As Canções de António Botto
Editorial Presença
1999

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Comentários

Teresa Durães disse…
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Mié disse…
Olá G.

Lindo poema.

Um abraço

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