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Não à privatização do Teatro Aveirense O Teatro Aveirense ao longo dos mais de 100 anos de existência tem contribuído de uma forma decisiva para o desenvolvimento da cultura na cidade de Aveiro, cumprindo com a sua missão de casa de cultura, de espectáculo e de cidadania. O Teatro Aveirense foi construído, a muito custo por Aveirenses que conseguiram superar todas as dificuldades para erguer esta casa de espectáculos. A Câmara Municipal, em 1998, adquiriu este imóvel, transformando-o e adaptando-o às novas necessidades, por forma a preservar o seu legado, tornando-o na casa de espectáculos de Aveiro e, utilizando para o efeito dinheiro de todos nós. A constituição da Republica consagra o acesso à cultura como um direito de todos os cidadãos, cabendo ao Estado o papel de promotor e de defensor de uma cultura que se quer diversificada nas suas múltiplas formas e expressões e não aquela que serve apenas propósitos puramente economicistas e elitistas. A privatização do Teatro Aveirense ser...
Comentários
Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
Carlos Drummond de Andrade