Candy
em Cartaz:
Óscar Reis & Marlene
dj´s team / LorenzFactor
vj's / Phaustino
E, para a inauguração, prometemos e cumprimos um programa em cheio. Música, música, música, e da melhor música, em grande espectáculo Oscar Reis e Marlene. Vai ser uma noite doce e ousada sob o lema Halloween Dancing Queen, os Dj set serão assegurados pelos LorenzFactor http://www.myspace.com/
Venha conhecer a Candy.
Depois na blogoesfera encontrei esta referência:
Um armazém com cerca de 300 metros quadrados, em espaço aberto, ao lado de umas vivendas isoladas. Chama-se Candy. Quando abrir, no próximo dia 31 de Outubro, torna-se o único espaço nocturno assumidamente gay e lésbico da Linha de Cascais.
A ideia dos seus responsáveis é fazer do Candy uma alternativa ao que já existe em Lisboa. Em vez de uma discoteca que abre todas as semanas, com programação fixa, esta só vai funcionar, na fase inicial, de 15 em 15 dias. Os espectáculos nunca se repetem e a qualidade deverá estar acima da média. “É uma casa gay, aberta a todo o género de pessoas, com bom gosto e um espírito muito trendy”, afirma Sílvia Jorge, 43 anos, gerente e directora artística da Candy. “Queremos ser retro-disco-pop-theatre, é a única palavra que encontro para definir o nosso conceito”.
O sítio é amplo, tem três pequenos bares e um primeiro andar onde se pode fumar. As cores que predominam são o cor-de-rosa e o castanho. Vítor, 58 anos, outro dos responsáveis pela discoteca, recorda que há mais de 30 anos existia no Monte Estoril o bar Ronda 77 – onde agora funciona a discoteca Bauhaus. Era aí que actuava Guida Scarlatti (Carlos Ferreira), um dos mais famosos travestis portugueses de sempre. Fora isso, há muitos anos que não há nenhuma casa do género na Linha, garante. Os gays e as lésbicas da zona são, por isso, o público que o Candy quer atrair. “Conheço muitas pessoas que fazem quilómetros só para ir a bares gays em Lisboa, mesmo no fim da semana, quando estão cansadas”, diz Vítor.
Sílvia Jorge trabalhou muitos anos como produtora de teatro na Casa Conveniente, ao Cais do Sodré, e costuma animar festas da associação gay Ilga Portugal – onde actua como DJ Rainha Malvada. Parece entusiasmada com a sua nova aposta. Mas confessa que ainda está a apalpar terreno. “Não vamos arriscar abrir todos os sábados, porque não sabemos o que aí vem, nem queremos que isto seja um sítio só para beber copos”, esclarece. Por isso, a porta só abre quando houver concertos (bandas de música pop e electrónica), espectáculos de travesti ou festas temáticas.
No capítulo do transformismo, Sílvia mostra-se especialmente exigente. “Quero subir o nível do que se faz em Portugal e apresentar shows profissionais, em que as travestis não se apresentem com meias rotas ou não saibam sequer como segurar num microfone”.
“Halloween Dancing Queen” é o tema da festa de inauguração, no dia 31, uma sexta-feira. Começa às 23.00, e vai ser animada pelos transformistas Óscar Reis (que garantiu há uns meses à Time Out que iria deixar de actuar) e Marlene. A música fica por conta do colectivo de três DJs Lorenzfactor. E as imagens serão manipuladas pelo VJ Phaustino (que já actuou algumas vezes na Lesboa Party).
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