SIDDHARTH, de Hermann Hess


" A maior parte das pessoas (...) são como uma folha que cai, que flutua ao
vento, que hesita e que cai no chão.

Mas há outras, poucas, que são como as estrelas que seguem um rumo firme, nenhum vento as afecta, têm dentro de si as suas leis e o seu rumo."

Desejo no mais profundo de mim, pertencer ao segundo grupo: o das estrelas! A que nada nem ninguém as move, as desviam do rumo, as que pouco as perturba.... não sendo a 100%, considero que o SOU a 62%!

Ao longo da minha vida pouco ou nada segui as regras ditadas por outros, a não as estritamente necessárias por viver em sociedade: Familia e Trabalho! :-) Daí eu dizer 62% !

Nunca fiz nada, só porque os outros faziam! Tirei a carta de condução quando me senti preparada para tal! Comprei o carro, quando podia faze-lo, nunca bati o pé aos paizinhos para eles no oferecerem! Deixei de estudar, após conclusão do 12.º, e fui trabalhar, para não tirar um curso qualquer, só para dizer que andava na universidade! Ou bem que entrava naquele que queria ou então nem pensar! E ainda bem que tomei essa decisão! Ou seria mais uma professora desempregada ou desterrada algures com péssimas condições de trabalho! Ah pois! Se fosse na conversa da familia, por causa das aparências, era professora primária!

Posso não estar realizada profissionalmente, mas ao menos, não me posso sentir frustrada por causa de ninguém, apenas pela decisão tomada por mim.
Mas é dificil tomar decisões e arcar com as consequências. Temos sempre medo de decidir, pela simples razão de não sabermos como vai ser depois de a tomarmos, ou por não termos o controlo sobre a situação para decidirmos correctamente, ou.... são sempre incertezas, mas por acaso não é por este RUMO que AMADURECEMOS? CRESCEMOS? É! É no rumo das DECISÕES TOMADAS que nos desenvolvemos, nos fortalecemos, nos estimamos.... e respeitamos e somos respeitados!


imagens retiradas da net

Comentários

Anónimo disse…
AMT*

Desde que me conheço que sempre afirmei que EU SOU EU.

Só fui para a faculdade porque aquilo que sempre quis ser assim o exigia.
Volvidos estes anos penso,e estando no limiar em que estou,se terá valido a pena.
Concluo que sim,apesar de todas as adversidades actuais.
Sabes alguém uma vez disse que "o maior erro é o medo de errar".
Pois bem,passo a minha vida num processo de aprendizagem por tentativa e erro.
Mas confesso que,às vezes,fico exausta de tanto tentar e não ver os frutos.
Há dias assim: em que me afundo, em que demoro a dar as braçadas,no entanto,paulatinamente,volto à tona.
Sou como o azeite.
Obrigada por todo o apoio.Sabes que também estarei aqui para ti.

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