SIDDHARTH, de Hermann Hesse

foto tirada por mim; quadro pintado pelo meu sobrinho de 12 anos :-)

Excertos retirados do livro.
"Sempre ansiei por conhecimento, sempre estive cheio de perguntas. (...) Há muito que comecei e ainda não terminei de aprender isto (...) que nada podemos aprender! Acredito que não existe realmente aquela coisa a que chamamos "aprender". Existe, meu amigo, apenas uma Sabedoria, que está em toda a parte, que é Atman, que se encontra em mim e em ti e em todos os seres. E começo a acreditar que esta sabedoria não tem pior inimigo do que o desejo de sabedoria, que o desejo de aprender."
"Nada se encontra nas opiniões, podem ser belas ou feias, inteligentes ou imprudentes, qualquer um pode aceitá-las ou refutá-las ."
Haverá de facto uma UNICA sabedoria? E que nós seres humanos ao desejarmos tanto aprender, esquecemos de apreender? Ou será que nós já apreendemos tanto que vivemos na ânsia de querermos saber mais e melhor!
Se olharmos para trás no tempo (curto) o que vemos nós? Que evoluimos tão depressa, ele há internet banda larga portátil, ele há bluetooth, ele há casas inteligentes, carros inteligentes, enfim uma parafernália de coisas que nos dão bem estar fisico, mas será assim tão importante isso somente?
Será que evoluimos apenas no sentido prático da vida, e não no sentido espiritual?
De facto que evolução se deu a nível espiritual durante estes últimos 30 anos???
Alguém que me dê luzes!!!!!
Eu sei que é mais fácil detectar a evolução no campo fisico, e que se deu, concerteza, evolução espiritual, só que não dá para acompanhar por não ser visivel a olhos nus!
Duma coisa tenho a certeza, eu evolui, porque me questionei muito e sempre!
Não acho uma perda de tempo, o tempo que levo a pensar naquilo que me perturba, antes pelo contrário, tenho amadurecido, crescido, evoluido, alargado horizontes!!

Comentários

Anónimo disse…
AMT*

A maioria dos luxos e muitos dos chamados confortos da vida não só são dispensáveis como constituem até obstáculos à elevação da humanidade. No que diz respeito a luxos e confortos, os mais sábios sempre viveram de modo mais simples e despojado que os pobres. Os antigos filósofos chineses, indianos, persas e gregos eram uma classe que se notabilizava pela extrema pobreza de bens exteriores, em contraste com a sua riqueza interior. Embora não saibamos muito a seu respeito, é de admirar que saibamos tanto quanto sabemos. O mesmo acontece com reformadores e benfeitores mais recentes, da nacionalidade deles. Ninguém pode ser um observador imparcial e sábio da raça humana, a não ser da posição vantajosa a que chamaríamos pobreza voluntária.

O fruto de uma vida de luxo é também luxo, seja em agricultura, comércio, literatura ou arte. Hoje em dia há professores de filosofia, mas não há filósofos. Contudo é admirável ensinar filosofia porque um dia foi admirável vivê-la. Ser um filósofo não é apenas ter pensamentos subtis, nem sequer fundar uma escola, mas amar a sabedoria a ponto de viver, segundo os seus ditames, uma vida de simplicidade, independência, magnanimidade e confiança. É solucionar alguns problemas da vida não só na teoria mas também na prática.

Henry David Thoreau, in 'Walden'
Anónimo disse…
O teu sobrinho, tem traço de pintor...:)
És uma tia cheia de sorte...:)

Gostei!E do texto também, andas muito filosofa...C'est la amour...:)

Inté, porta te bemmmaaaallll

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